Uma das primeiras coisas que um designer faz antes de iniciar algum trabalho é a definição do espaço (o espaço como formato). Sem saber qual será o espaço existente para a organização dos elementos, é impossível pensar numa relação existente entre eles, seja na forma bidimensional ou tridimensional.
O espaço, sem dúvida nenhuma, é o elemento primordial para qualquer design. Uma vez que, a não definição do mesmo, impossibilita o início dos trabalhos.
Então que tal pararmos para pensar sobre o elemento espaço por alguns minutos? Vamos fazer um exercício… Vamos refletir sobre o espaço e suas possíveis relações existentes… Você irá ver o mundo de outra forma. Exercite o cérebro, pense, reflita. É assim que as pessoas criativas acham soluções incríveis para os diversos problemas.
Começaremos o nosso exercício pensando no espaço físico das grandes cidades que está cada vez mais escasso e disputadíssimo. Observem os preços dos imóveis, por exemplo. As casas e os apartamentos custam cada vez mais caros. Os carros enchem as ruas de forma assustadoramente. É muita gente ocupando o mesmo espaço. Para onde você vai, tem muita gente, é impressionante! O que fazer para resolver isso? É o que o vídeo acima aborda, toda essa problemática da falta de espaço das cidades. O vídeo apresenta algumas soluções, bem interessantes, com relação a mobilidade urbana.
Pense sobre o espaço que uma pessoa ocupa fisicamente em um determinado lugar, seja ele no espaço público ou privado e na relação existente entre as pessoas. Qual é o nosso espaço ocupado em casa, no trabalho, numa praça ou dentro de um ônibus coletivo?
Essa questão do espaço é tão importante que até a ciência dedicou um tempo para estudá-la. Veja só, existe uma lei da física que diz assim: “dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço”.
Pense sobre o espaço que uma pessoa ocupa fisicamente em um determinado lugar, seja ele no espaço público ou privado e na relação existente entre as pessoas. Qual é o nosso espaço ocupado em casa, no trabalho, numa praça ou dentro de um ônibus coletivo?
Essa questão do espaço é tão importante que até a ciência dedicou um tempo para estudá-la. Veja só, existe uma lei da física que diz assim: “dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço”.
Já parou para pensar na relação existente do espaço entre você e uma pessoa conhecida e na relação que existe entre você e uma pessoa estranha? Outro dia eu estava andando de ônibus no eixo-Anhanguera e fiquei pensando nessa relação. Numa situação normal o espaço ocupado por uma pessoa é um raio de aproximadamente 80 cm, o equivalente ao tamanho do braço de um adulto estendido. Quando duas pessoas estão conversando naturalmente existe esse espaço invisível entre elas e naturalmente ninguém ultrapassa esse limite por uma questão de respeito.
Imagine a seguinte situação: você está passeando num parque público, procurando um banco para sentar, porém, quando encontra já tem uma pessoa sentada. Mas, ainda cabe mais uma pessoa no banco… O que você faz? Se você não conhece a pessoa, naturalmente vai procurar outro banco para se sentar, porque existe um espaço invisível entre as pessoas. E esse espaço pode ser grande ou pequeno. Tudo vai depender do grau de intimidade que você tem com essa pessoa!
Imagine a seguinte situação: você está passeando num parque público, procurando um banco para sentar, porém, quando encontra já tem uma pessoa sentada. Mas, ainda cabe mais uma pessoa no banco… O que você faz? Se você não conhece a pessoa, naturalmente vai procurar outro banco para se sentar, porque existe um espaço invisível entre as pessoas. E esse espaço pode ser grande ou pequeno. Tudo vai depender do grau de intimidade que você tem com essa pessoa!
Quanto maior a intimidade entre as pessoas menor o espaço existente entre elas. A “proximidade” denuncia o grau de intimidade entre as pessoas, isso é lei! É regra de design: a proximidade cria relação entre os itens pertencentes a um layout ou espaço. Têm pessoas que se sentem incomodadas ou “violentadas” quando alguém estranha ultrapassa esse espaço existente, sem permissão.
Existem algumas situações como, por exemplo, dentro de um ônibus coletivo (tipo no eixo-anhanguera) onde essa referência de espaço simplesmente deixa de existir. É impressionante como as coisas mudam radicalmente! O sujeito anda tão exprimido dentro do ônibus que a primeira coisa que ele perde é essa referência de espaço. Por alguns instantes, ali, naquele ambiente, aquelas pessoas passam a viver num outro universo regido por outras leis…
Então é isso, pense um pouco no espaço e nas suas relações existentes. Deixe a imaginação fluir e busque o máximo de relação existente entre eles. Pense, reflita, mude sua percepção!
Ilustrações de Marcos Galdino.
Existem algumas situações como, por exemplo, dentro de um ônibus coletivo (tipo no eixo-anhanguera) onde essa referência de espaço simplesmente deixa de existir. É impressionante como as coisas mudam radicalmente! O sujeito anda tão exprimido dentro do ônibus que a primeira coisa que ele perde é essa referência de espaço. Por alguns instantes, ali, naquele ambiente, aquelas pessoas passam a viver num outro universo regido por outras leis…
Então é isso, pense um pouco no espaço e nas suas relações existentes. Deixe a imaginação fluir e busque o máximo de relação existente entre eles. Pense, reflita, mude sua percepção!
Ilustrações de Marcos Galdino.
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