Mobilidade Urbana em Goiânia

A TV UFG canal 14, exibiu esses dias atras um documentário muito interessante que fala sobre Mobilidade Sustentável Urbana em Goiânia, vale a pena ver.

Goiânia em Obras

Hoje Goiânia está completando 78 anos, parabéns GOIÂNIA! De todas as cidades que já morei, Goiânia é a que estou mais tempo (eu me mudei pra cá em abril de 1989, 22 anos atrás). Já me sinto um cidadão goianiense. Essa postagem trata-se apenas de como uma pessoa vê as mudanças que estão acontecendo na cidade em que mora por mais de 20 anos, ou seja, é apenas a opinião de um morador entre 1.300.000 (um milhão e trezentos mil) moradores que vivem em Goiânia hoje.

A foto mostra as máquinas da prefeitura trabalhando na ampliação da Avenida Leste-Oeste até o Setor Novo Mundo.

Acho que deveria ter uma placa na entrada de Goiânia com os dizeres: “desculpe-nos o transtorno, estamos reformando para melhor atende-lo!” ou “os transtornos passam e os benefícios ficam!”, para alertar as pessoas que estão chegando e não sabem das alterações que sofreram a cidade em função das obras. A reforma da Marginal Botafogo, a reforma do Zoológico, a reforma do parque Mutirama, a ampliação da Avenida Leste-Oeste, entre outras fazem parte de uma vasta lista de obras que a prefeitura está realizando nesse pouco tempo que ainda lhe resta.

O Zoológico

Quem não se lembra dos problemas que o Zoológico enfrentou uns dois anos atrás? Mais de 16 animais morreram misteriosamente, inclusive as girafas da foto abaixo...

Até hoje não se sabe "o que?" ou "quem?" provocou a morte desses animais. Isso ainda é um grande mistério. Na época, se ouvia falar que tinha gente importante querendo construir naquela área do zoológico (ou seja, a especulação imobiliária estava por traz disso), mas nada disso foi comprovado. O fato é que vários animais morreram, uns foram envenenados outros por subnutrição e maus tratos, não encontraram os culpados e ficou por isso mesmo. Chegou-se cogitar a mudança do zoológico para o Jardim Botânico, mas isso não aconteceu! Dai a prefeitura de Goiânia iniciou uma reforma do zoológico, que dura mais de dois anos. Anunciaram o termino para o dia 12 de outubro desse ano, isso, também não aconteceu! O ponto negativo de tudo isso é que mesmo fazendo a reforma, o zoológico de Goiânia continuará com um modelo defasado e ultrapassado. Um modelo de zoológico que continua maltratando os animais com jaulas apertadas, pouco espaço, animais estressados e condições precárias de dar dó. Ao invés de fazer essa reforma a toque de caixa para abafar o caso porque a prefeitura não elaborou um projeto melhor, construindo um novo zoológico, usando os modelos atuais?

Parque Mutirama

Na foto abaixo mostra o interior do Parque Mutirama. No fundo, cor amarela, mostra a montanha russa em construção. A montanha russa tem sido o ponto central da polêmica na reforma do parque.

A reforma e ampliação do Parque Mutirama prevê: a união com o Parque Botafogo do outro lado da marginal com a construção de uma plataforma, tornando um dos maiores parques públicos da América Latina; a construção de um túnel na Av. Araguaia e a reforma de vários brinquedos (na foto abaixo mostra um painel divulgando como ficará o parque). Muitos goianos entre 30 a 40 anos têm um carinho muito grande por esse parque, por ter feito parte da nossa infância. E para a decepção e descrença de todos, a reforma do parque começou com uma denuncia de superfaturamento na compra de uma Montanha Russa Velha (com mais de 40 anos de uso), que será instalada no parque. Gostaria de chamar a atenção para o seguinte detalhe: observe a placa abaixo na parte que está escrito “Recursos: Ministério do Turismo / Prefeitura de Goiânia”...

Não foi no Ministério do Turismo que a Presidente Dilma demitiu (a pouco tempo) o ministro e seus assessores por prática de corrupção e outras coisas mais?! Pois é, fica no ar uma suspeitas de corrupção??? Depois dessa denúncia eu fico pensando será que alguém terá coragem de andar nessa montanha russa depois de saber que ela tem mais de 40 anos de uso?

Marginal Botafogo

A Marginal Botafogo está interditada no trecho entre o viaduto da Av. Anhanguera até o viaduto da Av. Independência para as reformas do parque mutirama.

Para quem transita por ali, já sentiu uma diferença no trânsito. Num trecho que eu levava 20 minutos pra fazer agora levo uns 45 a 50 minutos... o jeito é ter paciência, como eu disse no início: Os transtornos passam e os benefícios ficam.

Avenida Leste-Oeste

Com a ampliação da Avenida Leste-Oeste até o setor Jardim Novo Mundo melhorará bastante o trânsito nessa parte da cidade. Hoje a Avenida Anhanguera é uma das únicas saídas da região leste para o centro da cidade. Com a construção da Avenida Leste-Oeste os moradores terão mais opções para cruzar a BR-153 sentido centro.

Muitos moradores nem acreditavam que aconteceria essa ampliação. Como podemos ver as máquinas já estão trabalhando no local. Na foto abaixo mostra um caminhão andando no sentido oeste (para o centro da cidade). Já existia um viaduto que passa por baixo da BR-153 usado pela antiga ferrovia.

A prefeitura vêm prometendo mais obras, como por exemplo, a construção de uma ciclovia. Em minha opinião uma obra que Goiânia necessita URGENTEMENTE é um aeroporto melhor e maior. De todas as capitais do Brasil, Goiânia é a única que não possui um Aeroporto Internacional. Estão falando na construção de um aeroporto entre Goiânia e Anápolis, em função das novas empresas que estão se instalando no DAIA e em função do porto seco que estão construindo juntamente com as obras da Ferrovia Norte Sul. Vamos ver se esse projeto sairá do papel.

Eu ouvi falar que a ciclovia que a prefeitura pretende construir começa lá no setor Guanabara e acompanhará a BR-153 até a Avenida Anhanguera, passando pela Praça da Bíblia, depois vai até a Avenida Universitária, passando pela Praça Universitária, descendo pela Av. 10 até a Praça Cívica... Será?! Vamos aguardar pra ver...

Vida de professor não é fácil!

Eu trabalhei como professor de Química no Colégio Estadual Murilo Braga, no setor Vila Nova, durante 3 anos (1997, 1998 e 1999), depois em 2002 retornei à sala de aula, por mais um ano, no Colégio Estadual São Cristovão no Jardim Goiás como professor de História da Arte e Educação Artística para a 6ª, 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental (hoje: 7º, 8º e 9º ano) e também no Ensino Médio.

A partir de 2009 ingressei no ensino superior, trabalhando nas seguintes Faculdades: FASAN, UNIFAN e Fav-ead/UFG. Em agosto de 2011 completei 6 anos de SENAC, como professor do curso de Formação em Webdesign, no ensino profissionalizante.

Bom, nesses 10 anos de sala de aula eu vi, ouvi e vivi muitas coisas que daria pra escrever um livro recheado de histórias de drama, comédia e até mesmo tragédia. Ser professor não é mole, não. A ideia de fazer este post surgiu depois que assisti o vídeo abaixo (a idade do professor) no blog de um amigo (Marcos Roberto: filosofando-agora.blogspot.com). Dai eu me lembrei de outros vídeos e filmes que assisti durante as aulas no curso de pós-graduação (Especialização em Docência para Educação Profissional - Faculdade Tecnologia Senac) e gostaria de compartilhar aqui com vocês.

Vídeo I: A idade do professor

Vídeo II: Professor estressado

Vídeo III: O espertalhão

Vídeo IV: Animação da pixar mostra de forma bem humorada essa questão da exclusão e das diferenças.

Vídeo V: Amacord - Cena da Escola

E para o final eu deixei o trailer do filme "Entre os Muros da Escola". O filme mostra a realidade da sala de aula de uma escola da periferia de Paris-França. Eu notei uma certa semelhança com a realidade de algumas escolas brasileiras. O filme é simplesmente espetacular, fica como sugestão, para quem quiser assistir.

A sala de aula é um ambiente propício a diversos fenômenos sociais onde pode acontece de tudo um pouco... Nesses 10 anos eu já ouvi muitas histórias de colegas. Histórias engraçadas, tristes, surpreendentes, impressionantes, inacreditáveis.... Como eu disse, dá pra escrever um livro. Histórias estas, que me servem de reflexão. Eu acho que o professor, além de ter que transmitir o conteúdo, ele é responsável pela formação do indivíduo como cidadão. Gostaria de aproveitar esse post para parabenizar os professores.

Segue abaixo, uma lista de outros filmes para assistir, caso queira ampliar a sua reflexão sobre o assunto:

1. Ser e ter

2. Crianças Invisíveis

3. O preço do desafio

4. O sorriso da Mona Lisa

5. Encontrando Forrester

6. Escritores da Liberdade

Rock in Rio 2011, um balanço geral!!!

Depois desse Rock in Rio a conclusão que podemos tirar é que: 1. no Rock in Rio não necessariamente teremos Rock e 2. não necessariamente é no Rio (pode ser em Lisboa, em Madri, etc). Ivete Sangalo, Claudia Leite, NXzero... Nossa, a lista de esquisitice (cantores e bandas que nada tem haver com rock) é enorme e cada vez mais assustadora!!! Muitas críticas foram feitas com relação a organização do evento (ou melhor dizendo, a desorganização), reclamações sobre arrastões, desinformações, etc... Mas também, esperar o quê, de um evento no Rio de Janeiro?!

Enfim... Fazendo um balanço geral eu diria que nesse Rok in Rio tiveram 3 momentos fantásticos que merecem destaque.

I. O show do Capital Inicial.

Ver a banda Capital Inicial cantando “Que Pais é Esse?” e ouvir 100 mil pessoas gritando “Hey, Sarney, vai plantar tomate cru!!!” não tem preço... Pra quem não viu assista e pra quem já viu, assista novamente. Eu não canso de ver, é muito massa!!!

A cordialidade do vocalista Dinho Ouro Preto entregando água pra multidão e tentando diminuir o tumulto e o aperto é simplesmente D+.

II. O Discurso do vocalista do Detonautas

Parece que o Sarney foi a bola da vez... Vocês viram o Tico Santa Cruz do Detonautas protestando contra José Sarney? Assistam!!!

III. O Show do Metallica

Eu ouço Metallica desde os 11 anos. Pra mim é a melhor banda de Hevy Metal de todos os tempos. Depois desse Rock in Rio eu fiquei ainda, mais fã deles. O show foi na madrugada de domingo pra segunda, eu tinha que acordar no outro dia às 6hs da manha. A minha intenção era assistir apenas uma música e ir dormir, mas quando o show começou quem disse que eu conseguia parar de ver. A banda emendou uma música atrás da outra tocando durante duas horas e meia sem parar... Eu vi uma banda extremamente profissional com uma presença de palco e um carisma marcante. A seriedade e o respeito que a banda teve pelos fãs me impressionou muito, aumentando ainda mais a minha admiração por eles!!! Assistam os vídeos que eu separei e vocês entenderão porque a banda têm 30 anos de estrada e não sai de "moda", pelo contrário, só vêm aumenta a legião de fãs!!!

Esses foram os três momentos que por alguns instantes (por uma fração de segundos) eu tive vontade de estar lá... mas quando eu lembrava que era no Rio de Janeiro, a vontade passava!!!

Refletindo sobre o elemento Espaço.

Uma das primeiras coisas que um designer faz antes de iniciar algum trabalho é a definição do espaço (o espaço como formato). Sem saber qual será o espaço existente para a organização dos elementos, é impossível pensar numa relação existente entre eles, seja na forma bidimensional ou tridimensional.

O espaço, sem dúvida nenhuma, é o elemento primordial para qualquer design. Uma vez que, a não definição do mesmo, impossibilita o início dos trabalhos.

Então que tal pararmos para pensar sobre o elemento espaço por alguns minutos? Vamos fazer um exercício… Vamos refletir sobre o espaço e suas possíveis relações existentes… Você irá ver o mundo de outra forma. Exercite o cérebro, pense, reflita. É assim que as pessoas criativas acham soluções incríveis para os diversos problemas.

Começaremos o nosso exercício pensando no espaço físico das grandes cidades que está cada vez mais escasso e disputadíssimo. Observem os preços dos imóveis, por exemplo. As casas e os apartamentos custam cada vez mais caros. Os carros enchem as ruas de forma assustadoramente. É muita gente ocupando o mesmo espaço. Para onde você vai, tem muita gente, é impressionante! O que fazer para resolver isso? É o que o vídeo acima aborda, toda essa problemática da falta de espaço das cidades. O vídeo apresenta algumas soluções, bem interessantes, com relação a mobilidade urbana.


Pense sobre o espaço que uma pessoa ocupa fisicamente em um determinado lugar, seja ele no espaço público ou privado e na relação existente entre as pessoas. Qual é o nosso espaço ocupado em casa, no trabalho, numa praça ou dentro de um ônibus coletivo?

Essa questão do espaço é tão importante que até a ciência dedicou um tempo para estudá-la. Veja só, existe uma lei da física que diz assim: “dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço”.

Já parou para pensar na relação existente do espaço entre você e uma pessoa conhecida e na relação que existe entre você e uma pessoa estranha? Outro dia eu estava andando de ônibus no eixo-Anhanguera e fiquei pensando nessa relação. Numa situação normal o espaço ocupado por uma pessoa é um raio de aproximadamente 80 cm, o equivalente ao tamanho do braço de um adulto estendido. Quando duas pessoas estão conversando naturalmente existe esse espaço invisível entre elas e naturalmente ninguém ultrapassa esse limite por uma questão de respeito.

Imagine a seguinte situação: você está passeando num parque público, procurando um banco para sentar, porém, quando encontra já tem uma pessoa sentada. Mas, ainda cabe mais uma pessoa no banco… O que você faz? Se você não conhece a pessoa, naturalmente vai procurar outro banco para se sentar, porque existe um espaço invisível entre as pessoas. E esse espaço pode ser grande ou pequeno. Tudo vai depender do grau de intimidade que você tem com essa pessoa!

Quanto maior a intimidade entre as pessoas menor o espaço existente entre elas. A “proximidade” denuncia o grau de intimidade entre as pessoas, isso é lei! É regra de design: a proximidade cria relação entre os itens pertencentes a um layout ou espaço. Têm pessoas que se sentem incomodadas ou “violentadas” quando alguém estranha ultrapassa esse espaço existente, sem permissão.


Existem algumas situações como, por exemplo, dentro de um ônibus coletivo (tipo no eixo-anhanguera) onde essa referência de espaço simplesmente deixa de existir. É impressionante como as coisas mudam radicalmente! O sujeito anda tão exprimido dentro do ônibus que a primeira coisa que ele perde é essa referência de espaço. Por alguns instantes, ali, naquele ambiente, aquelas pessoas passam a viver num outro universo regido por outras leis…

Então é isso, pense um pouco no espaço e nas suas relações existentes. Deixe a imaginação fluir e busque o máximo de relação existente entre eles. Pense, reflita, mude sua percepção!



Ilustrações de Marcos Galdino.